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Foto do escritorClarissa Motta

Bratislava, capital eslovaca

Viajar com amigos pode ser muito melhor! A Bratislava entrou para a União Européia em 2004 e hoje é um dos países mais rurais e baratos da região. A cerveja é mais barata que o café – sério!



A primeira parada foi no botel/restaurante Dunajský Pivovar, onde ficamos hospedadas. Não poderia haver melhor local para ficar: um barco com vista para o Danúbio e o Castelo da Bratislava.


Além de tudo, o restaurante ainda produz a própria cerveja e os preços são bem em conta.

Deixamos as coisas no botel, atravessamos a Ponte UFO, passamos pela Catedral de São Martinho – a maior e uma das mais antigas igrejas de Bratislava – e fomos direto para o Castelo da Bratislava. Paguei para entrar no local e confesso que não valeu a pena. O acervo histórico do espaço é bem fraco e deixa a desejar. O que vale a pena é a vista lá de cima.

Fiquem atentos, ao descer as escadas do castelo percebi que uma mulher estava com a mão dentro da minha bolsa, pronta para me roubar. Atenção redobrada no país é item necessário!

Nas andanças pela Cidade Velha encontramos o Old Market Hall, um edifício histórico de 1910. O espaço ganhou um ar super moderno com o objetivo de oferecer diferentes tipos de comida (em food trucks) e eventos culturais.


O jantar foi no clássico Slovak Pub, com mais comida típica e decoração tradicional. Eles tem uma réplica em manequins da família produzindo o pão, comida que não falta na mesa do país.


No dia seguinte, pegamos o ônibus número 29 (a passagem custou €0,90) e em 30 minutos chegamos nas ruínas do Castelo Devín. Devido a toda sua importância na história, o castelo faz parte da lista de patrimônios da humanidade mundial pela Unesco.

O topo do castelo estava fechado por conta da ventania no local. Estava difícil andar por ali.

Na volta, o ônibus deixou a gente no centro da cidade e fomos conhecer a Modrý Kostol (Igreja azul), um dos poucos exemplos da Art Nouveau na Eslováquia. A entrada não é permitida, mas você pode observar o mosaico azul e detalhes ao lado de fora também.


Seguimos para a Hlavné Namestie, a praça principal da cidade antiga e encontramos no caminho o Laurence’s Gate, o portão medieval da cidade velha.


Seguindo reto está o Cumil – O Observador, a famosa estátua do operário saindo do bueiro. Cumil é tão pequeno que quase não o encontrei. 😂


A Praça Principal ainda conta com diversas estátuas legais, como o simpático tio do chapéu chamado Schöne Náci, uma homenagem a um antigo morador da cidade. Da praça é fácil caminhar até o Pimacialny Palac, palácio rosa do século 18. Ali foi feita a abolição da servidão da Hungria, porque a Bratislava já foi capital húngara.


Ruelas estreitas levaram-nos à charmosa rua Michalska, onde está o único portal que restou da cidade: a Porta de Miguel. Nessa rua estão inúmeros restaurantes e lojinhas de souvenir. As flores de cerâmicas estavam espalhadas por todas as lojas e eu achei tão lindo!


Como a cidade é bem pequena, aproveitamos o resto do dia para degustar boas cervejas e ir conhecer o Veža Reštaurácia, um restaurante no topo da montanha com vista 360 graus para toda a cidade.

Se tiver tempo, vá até Vienna! A passagem de ônibus custa 10 euros, ida e volta, e dura apenas 40 minutos.



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